Draco realiza operação em empresas que vendiam armas ilegalmente em Buritis-RO e Manaus-AM


Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – Draco e do Departamento de Estratégia e Inteligência – DEI.

A Polícia Civil de Rondônia, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – Draco, unidade da capital, deu cumprimento nesta terça-feira (24), a medidas cautelares que inauguraram a fase ostensiva da denominada “Operação Senhor das Armas”.

Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – Draco e do Departamento de Estratégia e Inteligência – DEI, bem como policiais da Delegacia de Buritis/RO e Delegacia de Homicídios de Manaus, cumpriram, nesta manhã, 12 (doze) mandados de busca e apreensão, sendo 04 (quatro) em empresas e 08 (oito) nas residências dos investigados. A operação contou com a participação e apoio técnico do 12º Comando da Região Militar, Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia – Sefin e a Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas – Sefaz.

A investigação da Draco identificou um grupo de empresas, no total 04, sendo duas nessa cidade e outras duas fora da capital porto-velhense, mais especificamente nas cidades de Buritis-RO e Manaus-AM, todas pertencentes ao mesmo proprietário que comercializava armas e munições ilegalmente ou em desacordo com determinação legal. Em que pese três delas constar a autorização dos órgãos de fiscalização, havia comercialização deliberada a qualquer pessoa, sem a apresentação de documentos para o porte/posse de munições e armas, gerando um desenfreado comércio ilegal, o que, por conseguinte, permite que criminosos tenham acesso a munições e armas com mero pagamento, sem que houvesse observância dos requisitos legais.

Os estabelecimentos alvo das medidas cautelares são: Safari Caça e Pesca, Safari Beira Rio, Cepesca, Amazônia de Caça e Pesca Ltda.

Dentre os objetos e valores encontrados nos alvos de busca e apreensão, foram, em valores aproximados, já que a contagem das caixas foi inicialmente realizada por estimativa: 510.000 (quinhentos e dez mil) nas empresas e deposito de Porto Velho-RO; 305.000 (trezentos e cinco mil) na empresa de Buritis-RO e 121.400 (cento e vinte e uma mil e quatrocentos) na cidade de Manaus-AM. Três pessoas foram presas em flagrante.

Por dentro da investigação – da instauração do inquérito policial ao cumprimento das medidas cautelares.

A ação policial desta manhã foi resultado da investigação materializada no Inquérito Policial nº 27/2019-Draco, que teve início a partir de uma denúncia anônima dando conta de queas empresas nessa cidade praticavam a venda ilegal de armas e munições e que estariam com sua gestão subordinadas à Cláudio S. .V.

As diligências do serviço de investigação da Draco revelaram indíciosda prática, da venda ilegal de armas e munições pelo grupo de empresas, além de possível crime de sonegação fiscal dos produtos comercializados nesses estabelecimentos, inclusive, um deles, não possuía autorização para venda de armas e munições.

Os investigadores da Draco materializaram elementos de informação que corroboraram a denúncia inaugural quanto à prática contumaz do comércio ilegal de armas e munições, o que culminou no deferimento das medidas judiciais executadas na data de hoje.

As apreensões de equipamentos e documentos certamente trarão os indícios necessário para delinear as autorias da investigação, que objetiva, em especial, esclarecer os métodos utilizados para o abastecimento dos estoques das empresas, bem como a saída e entrada de mercadorias, o que certamente configurará outros crimes fora os previstos no Estatuto do Desarmamento.

O apoio prestado pelo 12ª Comando da Região Militar, Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia – Sefin e Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas – SEFAZ consiste na aplicação de medidas administrativas, fiscalização e controle pertinentes ao caso.

O NOME DA OPERAÇÃO

O nome Senhor das Armas é alusivo aos fatos narrados no filme americano que destaca o tráfico de armas e como ocorre a circulação ilegal e o armamento às pessoas que nãopossuem autorização legal para aquisição, retratando a atividade ilícita primordial do grupo criminoso, e, fazendo menção ao proprietário de fato das empresas envolvidas na investigação.

 

Fonte: PC/ASSESSORIA


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