Em cidade de Rondônia, bando tenta matar policial penal e revela lista de marcados para morrer; houve troca de tiros


Vítima do ataque, policial penal baleou um dos bandidos, mas também ficou ferido.

Por voltas das 19h30m desta terça-feira (13), quatro homens armados invadiram a residência de um policial penal na cidade de Guajará-Mirim e começaram a atirar. O policial, que já havia sido alertado, trocou tiros, chegou a ser atingido com um disparo na perna e alvejou um dos criminosos, que recebeu atendimento e foi levado para hospital local. Dois conseguiram fugir e um foi capturado e preso.

O bando usava um veículo Fiat Uno, da cor branca, que já estava sendo monitorado antes do ataque à residência. Há um vídeo em posse da inteligência penitenciária que mostra os quatro no interior do veículo circulando pela cidade, e foram flagrados fotografando residências de policiais penais.

Vários policiais penais estavam de sobreaviso. Eles haviam sido alertados sobre os suspeitos, inclusive o que sofreu o ataque em casa. Por isso conseguiu sobreviver à ação do bando fortemente armado.

 

MARCADOS PARA MORRER

O integrante do bando que foi preso teria revelado à polícia sobre uma lista de policiais penais marcados para morrer. A suspeita é que os homens são ligados a uma facção criminosa que quer se apoderar do território, eliminando policiais.

Guajará-Mirim é rota do narcotráfico. Organizações criminosas como Comando Vermelho, PCC e Família do Norte disputam território e os policiais penais, responsáveis pela ordem e combate à movimentação do tráfico nos presídios, estão no meio desse fogo cruzado.

O Sindicato da categoria, o Singeperon, se manifestou pedindo atuação urgente do Estado, a fim de apurar a ameaça contra a vida dos policiais penais. A diretoria da entidade tem reivindicado o acautelamento de armas de uso individual aos policiais penais. “Estes servidores são os braços fortes do Estado no sistema prisional, e precisam ter as condições necessárias para proteger a própria vida”, pontua o sindicato.

 

 

 

Fonte: Folha do Sul Online


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *