Homem que ordenou mortes pelo whatsapp é condenado a mais de 20 anos de prisão


Mandou matar integrantes de facção rival.

Nesta sexta-feira (27) o Tribunal do Júri em Vilhena condenou Cleberson de Jesus Paulino, conhecido como “Makal”, a 21 anos, 09 meses e 24 dias de prisão por matar a tiros Matheus Martins da Silva e Emerson Bevettor Severino Rocha. O crime aconteceu no dia 7 de março de 2017 no bairro Cristo Rei. Na época, vítimas tinham recém completado 18 anos. A defesa do acusado vai analisar se recorre da decisão.

Os investigadores da Polícia Civil descobriram que Makal, juntamente com Claudeci Bispo dos Santos e Igor Ricardo de Matos da Silva tramaram pelo aplicativo WhatsApp as mortes. O trio, segundo a denúncia do Ministério Público de Rondônia, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de São Paulo com ramificações em Rondônia e outros 21 Estados brasileiros. Os dois rapazes assassinados eram membros do Comando Vermelho (CV). A facção com origem do Rio de Janeiro é rival ao PCC e mantém células em diversos Estados, entre eles Rondônia.

Quebra do sigilo telefônico

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Makal e descobriu que ele e um detento do Presídio Cone Sul trocaram mensagens pelo Whatsapp. O conteúdo, segundo a polícia, era o plano para executar os dois rapazes, além de uma mulher, que acabou não sendo assassinada.

A polícia conseguiu descobrir que Makal foi o mentor do duplo homicídio, executado por Igor Ricardo de Matos, que efetuou os disparos, e Claudeci Bispo. Em setembro de 2017 Igor foi sentenciado a 21 anos de prisão pelo duplo assassinato. Claudeci foi condenado a 7 anos de prisão por participação nas mortes. Ele foi transferido para uma prisão federal no Paraná.

 

 

Fonte: Vilhenanoticias


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