Madrasta QUE MATOU ENTEADA, sofre ameças em presídio e é transferida à cela individual


Segundo direção da unidade, internas estão revoltadas com crueldade do crime em Ariquemes.

Por causa de ameaças contra a madrasta suspeita de espancar e matar a própria enteada, de 2 anos, a direção do Presídio Feminino decidiu transferir Ingrid Bernardino Andrade para uma cela isolada em Ariquemes (RO), Vale do Jamari. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26).

Ingrid está presa na unidade desde o último sábado (21) por ter matado Lauanny Hester Rodrigues em uma casa do bairro Marechal Rondon. O marido dela, William Monteiro da Silva, também ajudou a espancar a menina e segue preso, porém está no Centro de Ressocialização.

Nas últimas horas, a madrasta passou a ser ameaçada de morte por detentas que dividiam a cela com ela. Por medida de segurança, a unidade prisional colocou Ingrid em uma cela isolada.

Segundo Reginaldo Legislau, diretor do presídio feminino, o caso ganhou repercussão em Ariquemes e as internas se revoltaram contra Ingrid por causa da crueldade do crime.

Na quarta-feira (25), o advogado da madrasta e pai de Lauanny, Hamilton Trondoli, informou que a defesa está formulando um pedido técnico para tentar a soltura dos clientes e que deve entrar com um pedido de revogação da prisão preventiva.

Assassinato de Lauanny

Lauanny Hester Rodrigues morreu depois de ser espancada até a morte pelo pai e a madrasta no dia 21 de agosto em uma casa do bairro Marechal Rondon, em Ariquemes. A menor foi encontrada na varanda da casa com múltiplas fraturas.

Após matarem a menina, o pai William, e Ingrid foram para uma prainha. Segundo a corporação, eles estavam deitados embaixo de uma árvore junto com um bebê de 5 meses, filho do casa.

Rodrigo Camargo, delegado responsável pelo caso, relatou que, durante o interrogatório, os suspeitos disseram que, de fato, tinham batido na menina por duas vezes. Em depoimento, o pai não demonstrou arrependimento e não chorou pela morte da filha.

Nesta semana, a Justiça de Rondônia divulgou que Lauanny não deveria estar na casa do pai no dia do crime, pois ele havia perdido a guarda por ter quebrado o braço da filha em fevereiro deste ano.

A responsabilidade da guarda era da avó paterna da menina, que mora em um distrito de Porto Velho. Segundo a Justiça, a avó pode ser responsabilizada pela morte de Lauanny.

A reconstituição do crime está prevista para acontecer na próxima semana.

O bebê do casal, uma menina, está sob tutela do estado e permanece acolhida em um abrigo de Ariquemes desde o dia da prisão dos pais.

FONTE: Rede Amazônica


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